O amigo imaginário
Falaremos sobre um assunto, que por vezes, se apresenta na infância, o amigo imaginário. Vamos dialogar com você papai e mamãe, para que compreenda um pouco sobre o assunto e consiga enetender, também, as fantasias de seus pequenos. Quem nunca viu uma criança sentada sozinha, mas, conversando com alguém?! Pois, saibam que ela poderia estar conversando com seu amigo imaginário. Agora, vocês devem estar pensando “mas como e porque isso acontece?”. É o que vamos explicar agora.
O amigo imaginário é uma nova realidade, um símbolo, que a criança, a partir dele consegue transitar entre o real e a fantasia. Muitas vezes, esse amigo aparece para substituir a ausência o amigo real. Para enfrentar seus monstros e metáforas, a criança precisa de alguém para lhe acompanhar. Por isso, a importância da presença, de uma pessoa que transmita amor, afeto e carinho para essa criança.
Existem vários estudiosos que abordam essse assunto. É importante compreender, que a criança ao inventar esse amigo imaginário, está completamente saudável, pois, essa é uma capacidade de inventar histórias, desenvolver a sua imaginação e criatividade. Winnicott (1971) descreve como um espaço potencial, que se constrói entre a criança e a mãe. Diatkine (1994) não cria um nome, mas considera a criança saudável como aquela que é capaz de inventar outra história. Freud (1920), um grande psicanalista, diz que o amigo imaginário é a outra história, a brincadeira, que encaminha o sonho para a vida real. Esse amigo preenche um espaço na vida da criança.
Continue nos acompanhando para saber mais sobre a capacidade que a criança tem de criar e inventar um amigo imaginário e trazê-lo para o seu mundo.
Bibliografia: DA REALIDADE LÍQUIDA À SOLIDEZ DO AMIGO IMAGINÁRIO. Revista Pátio. v. 8 n. 25, DEZ/2010 p. 91.
Colaboração: Camila de Fátima Soares dos Santos
Acadêmica do VI semestre do Curso de Pedagogia da URI - Campus de Frederico Westphalen
Acadêmica do VI semestre do Curso de Pedagogia da URI - Campus de Frederico Westphalen
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Amigo imaginário II
Daremos continuidade, ao assunto que abordamos no texto anterior, o amigo imaginário! Como já foi dito, a criança cria esse amigo para suprir a falta de alguém real, com esse amigo ela divide seus segredos, angústias e anseios.
Esse “amigo” pode surgir de dois meios: um amigo invisível ou objetos como travesseiros, cobertor, fralda, chupeta e outros. Com eles as crianças costumam brincar, conversar e discutir ou até mesmo brigar. Embora, na maioria das vezes, buscam dividir suas alegrias e principalmente suas tristezas. Através desse processo, a criança está se comunicando com ela mesma, e, além disso, utiliza-se desse recurso para desenvolver e compreender os mais diversos sentimentos.
Geralmente, essa situação ocorre devido à mudanças na rotina da criança, como o nascimento de um irmãozinho, a mudança de escola ou de endereço, a troca de professor, entre outras situações. Mas, então, como agir com a criança e seu amigo imaginário?
Os pais, a família exerce um papel importante nesta fase. Nada de se apavorar porque esta é uma atitude totalmente normal da criança. Além disso, os pais não devem interferir, devem apenas observar e ouvir o que a criança diz e ficar atento aos seus gestos e atitudes. Também, devem tomar cuidado para não afirmar que realmente existe esse amigo, pois, a criança sabe que é apenas uma brincadeira, um recurso que ela inventou. Os pais devem participar da conversa apenas quando forem convidados.
É importante lembrar que a criança está saudável, ao agir dessa maneira. Na maioria dos casos, esses fatos desaparecem com o tempo, até eliminá-lo de vez, por volta dos 4 ou 5 anos. Ao persistirem nessas fantasias ou fugirem de situações consideradas normais e aceitáveis durante um determinado período, os pais devem procurar ajuda especializada, com psicólogos.
Bibliografia: DA REALIDADE LÍQUIDA À SOLIDEZ DO AMIGO IMAGINÁRIO. Revista Pátio. v. 8 n. 25, DEZ/2010 p. 91.
Colaboração: Camila de Fátima Soares dos Santos
Acadêmica do VI semestre do Curso de Pedagogia da URI - Campus de Frederico Westphalen
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Colaboração: Camila de Fátima Soares dos Santos
Acadêmica do VI semestre do Curso de Pedagogia da URI - Campus de Frederico Westphalen
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