Quando a criança está entre 1 e 2 anos, ela começa a explorar o ambiente e a caminhar, por este motivos, é normal que ela fique mais agitada durante a noite.
Esta fase é marcada por grandes conquistas motoras e neurológicas, que são responsáveis pela agitação durante o sono. Estas conquistas podem interferir nos hábitos e até no humor da criança, deixando a criança mais nervosa e irritada.
Mas, agora prestem atenção! Na hora que a criança acordar chorosa, no meio da noite, vocês papais e mamães não devem ir logo pegando o bebê no colo. O aconselhável é que você conversem com o bebê, ainda com a luz apagada, pois, é necessário que ele entenda que está na hora de dormir e que seus pais estão ali por perto. Sentindo-se protegido a criança irá se acalmar e voltar a dormir tranquilamente.
É importante manter uma rotina para o sono da criança, e que ele não seja interrompida, por isso, os pais devem segurar a ansiedade de pegar a criança no colo, e que tentem acalmá-la ainda no berço. Os pais devem conferir se a criança não está com fome e nem com as fraldas molhadas.
Preparem-se para as dicas do nosso programa de hoje, que vai ajudar o seu filho a ter um sono tranquilo. Para que isso aconteça, é preciso que você mantenha uma rotina e evite brincadeiras agitadas antes de dormir. Marque a hora de dormir com uma despedida gostosa e que a criança entenda que está na hora de dormir: conte uma história, cante uma música, faça massagem, enfim, realize um momento só seu e do seu bebê.
Fonte de pesquisa: AGITO NA CAMA. Revista Crescer. v. n.124, mar/2004. p. 87.
Olá amigos do nosso blogger Fala Pedagogo, iniciamos o mês de maio com dicas para as crianças de 1 a 2 anos, em especial àqueles que estão começando a dar seus primeiros passos. Logo quando o bebê começa a arriscar seus primeiros passinhos, os pais ficam aflitos pensando no pior, que seu filho pode tropeçar, cair, chorar. Mas não fiquem tão nervosos, este processo é um desafio natural da criança nessa fase do seu desenvolvimento.
Parecendo estar em uma corda bamba, a criança tenta equilibrar-se com as perninhas afastadas e os braçinhos abertos. Nesta hora, cair tombos é natural e inevitável, mas a criança precisa insistir na ideia. Com certeza os primeiros passos que o bebê conseguir realizar sozinho serão inesquecíveis, pois tanto para o bebê, quanto para os pais este é um momento fascinante.
Quando a criança começa a andar, sua coordenação motora é precária, como afirmam os médicos, eles ainda estão imaturos do ponto de vista neurológico. Preocupados, os pais procuram ajuda médica, pensando que o bebê tenha algum problema de origem ortopédica. Existem algumas alterações posturais que são consideradas normais e podem ser corrigidas com o tempo. Um exemplo é que a maioria dos pés dos bebês são planos, sem cava, mas isso não é motivo para preocupações. Com o tempo isso normaliza.
Outras alterações também podem aparecer. A do joelho xis, por exemplo, é quando a criança tem os pés voltados para dentro. Outro caso é quando os joelhos quase se tocam e as perninhas ficam abertas, o único problema é a deselegância no andar, pois este problema tende a corrigir-se naturalmente.
Fonte pesquisada: DE OLHO NOS PRIMEIROS PASSOS. Revista Crescer v. 9 n. 101, abr/2002 p. 72.
Hoje vamos falar sobre aqueles bebezões que ainda mamam. São muitas as crianças que não conseguem deixar de mamar no peito da mãe, o que preocupa alguns especialistas da área, pois o aleitamento prolongado, freqüente, sem disciplina, pode levar a criança à desnutrição. Então surge a dúvida, qual é a idade certa para que a criança desmame? Quais são os procedimentos para que isso aconteça?
Antes de qualquer coisa é importante frisar que o leite materno possui muitas vitaminas e é fundamental para a criança ,quando ainda bebê, mas a OMS Organização Mundial de Saúde recomenda que a mamentação aconteça até por volta dos dois anos, principalmente nos lugares onde a situação de saúde e higiene é mais precária.
São muitos os estudos sobre o momento certo de desmamar a criança do peito da mãe, mas nem um foi ainda comprovado cientificamente. Há quem defenda o amamentamento até os 9 meses, pois neste período o sistema imunológico da criança está em desenvolvimento e fica mais protegido. Como há também, quem defenda a ideia de que a partir dos 6 meses a criança poderá começar a comer outros tipos de alimentos.
Na verdade, o desmame da criança não é fácil nem para a mãe nem para o bebê. Mesmo assim, a maioria das mães não escutam os conselhos dos médicos, mas tendem a agir conforme a situação.
O único problema da amamentação que se estende por mais tempo que o normal, é que a criança não possui uma rotina por dia. Se a mãe passa boa parte do dia com a criança, ela acaba oferecendo o peito em qualquer situação, o que atrapalha nas refeições da criança, que nesta faixa etária também deve alimentar-se com outros nutrientes e vitaminas.
Fonte pesquisada: BEBEZÕES QUE MAMAM. Revista Crescer v. 10 n. 119, out/2003 p. 88.
Ainda pensando nas crianças de 1 a 2 anos, hoje vamos entender sobre a fase em que tudo é ‘’não’’, que por este motivo acabou sendo conhecida com a fase do ‘’não’’. Quem é que ainda não viu seu filho brigar na hora de comer, tomar banho ou realizar outra atividade? Isso pode não ser sempre, mas de vez em quando ele desperta o seu lado não das coisas. Em um primeiro momento isso é muito bom para a criança, afinal, mostra que a mesma tem vontade própria, o que é bom para o desenvolvimento de sua personalidade.
Esta fase inicia-se aos 18 meses e se estende até por volta dos 4 anos. Quando ainda bebê, você faz o uso da palavra várias vezes ao dia, mostrando para a criança o que pode e o que não pode fazer. Isso também ajuda para que a criança internalize a palavra.
Mas, neste momento, é preciso muita calma por parte dos pais, a conversa torna-se muito importante, conversando, poderá fazer com que seu filho mude de ideia e entenda o verdadeiro significado da palavra não.
Mas preste atenção! Quem dita as regras são vocês papai e mamãe?Não deixem seu filho tomar conta da situação, sentindo-se culpado por passar boa parte do dia trabalhando sem dar atenção ao seu filho. Mantenham firmeza em suas decisões, fazendo com que a criança perceba que está errada, mas tudo isso com muita paciência e diálogo.
Fonte pesquisada: BEBEZÕES QUE MAMAM. Revista Crescer v. 10 n. 119, out/2003 p. 88.
Vamos falar sobre as “confusões do eu”, que é quando a criança encontra-se entre 2 e 3 anos, e a mesma refere-se a si própria como “você”, “nenê”, “ele”, ou pelo próprio nome.
Normalmente, quando a criança se expressa assim, ela está se referindo a ela mesma e deseja pegar algum objeto e, então pedem: “você quer isso?”, mas na verdade quem quer é a própria criança.
Alguns fonoaudiólogos afirmam que a criança conhece os pronomes como você, ele, meu, eu, teu, esse, entre outros, mas ainda não consegue usá-los corretamente, pois nesta fase, ela desconhece qualquer regra de linguagem.
Na verdade, a criança aprende ouvindo os adultos falarem, ela começa a repetir, o uso do “eu’ torna-se de difícil entendimento para a criança. Falar parece fácil, mas envolve aspectos biológicos, cognitivos e emocionais. Mas não podemos esquecer que cada criança se desenvolve conforme seu ritmo próprio. Na linguagem não é diferente, mas em geral este processo dura cerca de 4 anos.
Para ajudar seu filho, você deve conversar muito com ele, fazendo comparações do tipo, “eu peguei” agora “pega você”, tentando fazer esta distinção entre estes pronomes que acabam confundindo seu pequeno.
Fonte pesquisada:CONFUSÕES DO EU. Revista Crescer v. 10 n. 119, out/2003 p. 90.